Mais de 20 marcas parceiras da cooperativa expuseram tecnologias para lavouras de alto rendimento
Tecnologias em genética de soja, químicos em geral para controle de pragas e doenças, bem como fertilizantes e outros produtos estiveram em pauta na Noite de Campo de Soja da Cotrifred – Edição 2025, realizada na quinta-feira, dia 6 de março, na Área Experimental da cooperativa, em Frederico Westphalen. Cerca de 550 visitantes passaram pelo evento.
Participaram do evento marcas como a Corteva, Pionner, Brevant, Sementes Aurora, TMG, Agroeste, Mosaic, Bioagreen, Timac Agro, Mais Fértil, Yara, Neogen, Launer Química, Unifértil, FMC, Ihara, Sementes Fabris, Diamaju, Syngenta, Monsoy, Don Mario, Sicredi Conexão, Cresol Raíz, Sicoob Oestecredi, Emater-RS/Ascar, além da Husqvarna.
Na abertura, o presidente, Elio Luiz Duarte Pacheco, destacou o trabalho da equipe técnica da cooperativa em orientar os produtores para manejos de lavouras de alto potencial produtivo.
– Nossa estrutura está à disposição para desenvolver um trabalho focado em resultados. Queremos estar cada vez mais próximos do produtor, levando soluções rentáveis para eles – ressaltou.
O coordenador do Departamento Técnico, o agrônomo Carlos Ramiro Joaquim, salientou o trabalho da equipe em relação ao Manejo Cotrifred Agro, que prevê o uso de diversas ferramentas disponíveis por meio da cooperativa para gerar lavouras com alta produtividade.
– Selecionamos um manejo em que contamos com vários produtos dos quais nós disponibilizamos aos nossos associados e demais produtores, e que temos visto os resultados a campo – disse, se referindo ao espaço do Departamento Técnico, com a participação de agrônomos da equipe.
Uma das principais marcas parceiras da Cotrifred Agro, a Corteva, apresentou soluções para manejo de plantas daninhas de difícil controle, como o caruru e a buva. Também foram demonstradas soluções para controle de tripes e lagartas, além de um lançamento na linha de fungicidas. “Estamos sempre à disposição para viabilizar manejos eficientes, de modo que os produtores tenham maior margem de lucratividade a campo”, assinalou o representante técnico comercial da Corteva, o agrônomo Bruno Morlin.
Segurança e adaptabilidade
Estar de olho em cultivares que já estão adaptadas ao microclima da região é importante para ter mais segurança na produção de soja, na visão do representante técnico de vendas Diogo Zanatta, da Brevant, que também esteve no evento. Segundo ele, garantir áreas com cultivares já consolidadas pode ser uma estratégia. “Com isso, o produtor tem mais previsibilidade no resultado, adotando um manejo adequado para o desempenho dessas cultivares”, defende.
Para o representante técnico de vendas da Pionner, Fábio Pavan, também é essencial prever cultivares com plantio escalonado, driblando possíveis questões climáticas que interferem no desempenho a campo. “Esse manejo de áreas conforme a cultivar e o ciclo produtivo é importante para mitigar problemas ao longo da safra e consequentemente reduzir riscos de perdas”, disse.
Integração entre agricultura e pecuária
Um dos espaços institucionais da Cotrifred contou com uma explanação sobre o trabalho do Departamento Técnico voltado a pecuária e sobre a importância da integração entre essas duas grandes áreas.
– Tendo em vista o trabalho da Fábrica de Rações Cotrifred, a demanda é crescente por grãos e isso potencializa ainda mais este mercado dentro da cooperativa. É fundamental que tenhamos esta visão de que somos uma cadeia produtiva e que há essa relação de interdependência. Buscamos resultados em todas essas áreas – assinalou o médico-veterinário João Flávio Piaia Raimundo, que atua junto à equipe.
Também foram expostas peças de máquinas agrícolas, disponíveis por meio das lojas agropecuárias da cooperativa, além da linha de equipamentos do Husqvarna, com demonstração de motocultivadores e cortadores de grama.
Defensivos hormonais
Outro espaço da Noite de Campo de Soja contou com a presença da Emater/RS-Ascar, por meio do Escritório Regional de Frederico Westphalen. A equipe técnica compartilhou orientações sobre o uso de defensivos hormonais, tendo em vista a atual legislação, que determina regras sobre a comercialização e uso dessas tecnologias a campo. Com o uso de um simulador de pulverização, produtores também tiraram dúvidas sobre tecnologia de aplicação.
– Nós ofertamos cursos gratuitos para os produtores se capacitarem e estarem em dia com a legislação. Essa demanda merece atenção de todo o setor, porque existe fiscalização e o produtor pode ser penalizado se não estiver em dia – assinala o engenheiro-agrônomo Felipe Lorensini, que atua no Escritório Regional da Emater/RS.

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