Em reunião da diretoria colegiada ainda na terça-feira (25/7), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), autorizou o reajuste tarifário de 15 permissionárias de distribuição de energia no Brasil, entre as quais a Creluz, que teve autorizada uma baixa em todas as classes consumidoras.
Os novos valores já vigoram desde o último domingo, 30 de julho. Segundo a Agência o efeito médio geral decorre da atualização dos itens de custos, da inclusão dos componentes financeiros apurados no atual cálculo tarifário e da retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário. Algumas cooperativas apresentaram redução de custos, enquanto houve aumento para outras.
As regras de reajuste e revisão tarifária das permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, estão definidas no módulo 8 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret), atualizado conforme Resolução Normativa nº 1.058, de 7 de fevereiro de 2023.
A tarifa de energia elétrica para a Creluz diminuiu em média 11.95%. A tarifa para instalações residenciais e comerciais urbanas, industrias e poder público teve baixa de 13,27%, para a tarifa rural o decréscimo é de 7,73%. A maior baixa foi para os consumidores da média tensão chegando a uma redução de 16.62%.
A redução será aplicada proporcionalmente para o mês de agosto de 2023 seguindo o roteiro do calendário de leitura de consumo, tendo a totalidade da redução aplicada no mês de setembro de 2023. O presidente da Creluz, Elemar Battisti, destaca que entre outras medidas tomadas pela gestão da Cooperativa, dois fatos contribuíram de forma predominante para a baixa na tarifa: a construção da subestação Pinhal Augusto Moro e a compra de energia no leilão público.
“Nos últimos anos a Cooperativa tomou uma série de medidas de redução de custos, como por exemplo, o pagamento antecipado de financiamentos para fugir da alta taxa Selic, além de investimentos em novas tecnologias e redes mais eficientes, reduzindo assim o custo de operação e manutenção das mesmas e o tempo em que o associado e consumidor ficou sem energia, tudo isso reflete na análise de índices e indicadores por parte da ANEEL, através das planilhas apresentadas pela Creluz, determinando a baixa nas tarifas”, resume Battisti.
Em outros casos, na mesma leva de permissionárias, a ANEEL autorizou alta na tarifa, como é o caso da CERNHE de São Paulo, que terá uma elevação média de 21,74% nas tarifas tendo um acréscimo somente na média tensão de 34,98%. Outro caso de aumento é a Castro Dis do Paraná, com um efeito médio de aumento de 20,40%. No Rio Grande do Sul uma das Cooperativas chegou a ter um aumento médio de 7,75%, determinado na mesma data.
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